A missionária foi
assassinada em 2005 com seis tiros em Anapú, no Pará.
Ela coordenava projeto onde Vitalmiro Bastos possuía lotes de terra ilegais.
Em Belém, o fazendeiro Vitalmiro
Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da
missionária Dorothy Stang.
Foram 16 horas de julgamento até que
sentença fosse anunciada: ''condeno, como condenado tenho, Vitalmiro Bastos de
Moura, já qualificado nos autos, a pena de 30 anos de reclusão'', diz o juiz.
Bida foi condenado por homicídio
duplamente qualificado.
''Entendemos que o acusado levado
hoje a julgamento corretamente foi condenado pelos jurados, entendo que havia
provas suficientes'', declara Edson Cardoso, promotor de Justiça.
Em 2005, Dorothy Stang foi
assassinada com seis tiros em Anapú, Sudoeste do Pará.
A missionária norte-americana coordenava um projeto de desenvolvimento
sustentável em um assentamento do Incra onde, segundo o Ministério Público,
Vitalmiro Bastos possuía lotes de terra ilegais.
Foi a quarta vez que Bida sentou no
banco dos réus.
Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal anulou o terceiro julgamento em que
Bida havia sido condenado. Mas manteve a prisão dele, até o júri desta
quinta-feira.
Bida estava cumprindo pena em regime
semi-aberto. Mas, na sentença, o juiz determinou que o fazendeiro fique preso
em regime fechado. A defesa informou que vai recorrer da decisão.
“A gente pode interpelar no tempo
estabelecido em lei o recurso de apelação e posteriormente o recurso vai subir
para o tribunal que vai julgar”, declara Eduardo Imbiriba, advogado de defesa.
Na saída do fórum, parentes e amigos
da irmã Dorothy comemoraram o resultado do julgamento.
FONTE: Globo.com
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