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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Tirania X Educação: quem vence essa batalha?

Apesar de ser Xinguarense, me mantive alheia ao caos que se instalou na educação da minha querida cidade, mas chegou a um ponto que não dá mais pra fingir que não estamos vendo a tirania do governo de Xinguara, uma coligação que venceu as eleições sob o slogan "agora vai". Agora vai o quê? Agora vai pra onde?

Entenda!

Trabalhadores que permanecem em greve
A classe trabalhadora em educação de Xinguara em greve há 36 dias já comeu o pão que o diabo amassou nas mãos do governo municipal, sem conceder um reajuste de 10,4% exigido pela categoria o governo contratou recentemente professores temporários para substituir os grevistas, ora, se não tem dinheiro para dar o reajuste, como é que tem para pagar tais " professores"? E o que é pior,em sua grande maioria, "professores" sem nenhuma qualificação. Mas não para por ai, depois que o alunado se juntou aos professores proporcionando no mínimo uma cenário emocionante, onde os então chamados "prejudicados" mostraram que apoiavam o movimento grevista, o gigante acordou. Articulando friamente seu ataque, o governo "Nossa cidade pode mais", dispersou o povo com as festividades do aniversário da cidade, e por esse período não se ouviu falar em greve por parte do governo, talvez por temer alguma manifestação em praça pública durante as festividades, porém os trabalhadores estavam lá, manifestando, reivindicando e segundo o coordenador do SINTEPP Janisley de Sirqueira, abertos a negociação. Seria até cômico se não fosse trágico a proposta de conceder 4 % de reajuste do governo que gerou muita polêmica, indo parar um grupo na delegacia alegando que o SINTEPP não havia lhes dado direito a voto na assembleia, fato esse divulgado pela imprensa xinguarense, que se esqueceram de divulgar que tal proposta não foi formalizada como manda o figurino, o governo municipal teria apenas mandado um recado, e palavras o vento leva, diante disso sabiamente o coordenador do SINTEPP não colocou tal proposta em votação.

Estratégia:

Passado as festividades do município carros volante ganharam as ruas da cidade anunciando o fim da greve e alertando o alunado para o retorno das aulas no dia seguinte, porém apenas "meia dúzia" de professores sabe-se lá como, negociaram junto ao governo seu retorno a salas de aula e em alguns casos eram eles próprios que chamavam no carro som os alunos de volta as escolas, na intenção de confundir os pais, já que eram os próprios adeptos a greve que anunciavam o fim da mesma.
Mas o pior ainda estava por vir, uma lista com vinte nove nomes ameaçava em outras palavras demitir os trabalhadores grevistas, mas porque só vinte nove, se o numero de grevistas é bem maior, a resposta é simples: para dar a entender para a comunidade que eram só vinte nove pessoas que estavam nesse movimento.

O contra ataque:

Pauta de reivindicação dos manifestantes
A classe trabalhadora na tentativa de chamar a atenção da comunidade e mostrar quantos verdadeiramente eram os adeptos da greve fecharam a BR 155 ontem o dia todo, e com apenas seis reivindicações que não foram atendidas pelo governo, todas apelando para que VERDADE seja dita nos meios de comunicação local e regional a respeito do movimento grevista, vale ressaltar que é a primeira vez que se tem noticia de que uma manifestação é organizada em prol da verdade.

Apesar de não terem nenhuma de suas reivindicações atendidas os trabalhadores em educação estão satisfeitos, pois tiveram a divulgação do movimento em redes sociais e blogs onde puderam comprovar que não são apenas vinte nove trabalhadores que estão em greve, e que o movimento deve continuar até que o reajuste salarial exigido por direito seja concedido.

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