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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Termina a instrução do processo de Eliane e Givaldo


Terminada a parte de instrução do processo que deve condenar ou absolver Eliane Maria Rosa de Souza e Givaldo Sá. Foram ouvidas sete testemunhas, entre elas a filha do casal que era a testemunha mais esperada do julgamento, a jovem de 18 anos foi enfática em relatar os fatos vivenciados por ela desde que era criança. “Desde que me entendo por gente vi meu pai bater na minha mãe e soube dos abusos sexuais que ela sofria. Meu pai mesmo depois de separado chegava à casa que morávamos e tirava a roupa e dizia que se eu não quisesse vê-lo fazendo sexo com minha mãe que saísse”. Relatou a jovem aos prantos. Interrogada se sentia saudade do pai, a resposta foi não. “Diante tudo que ele fez com minha mãe, não, eu não sinto saudade dele”. Confessou.

Logo após ouvir as testemunhas foi à vez de Eliane contar o que houve naquele dia, sem negar sua participação no fato Eliane contou os motivos que a levou a financiar o crime que segundo ela foi ideia de seu namorado Givaldo.
Eliane relatou que além de ser agredida fisicamente pelo ex-marido ela também sofria constantemente abusos sexuais, porém foi após um episódio que ocorreu no dia 16 de janeiro de 2012 que ocorreu a oportunidade de “resolver” o problema. Eliane contou com riqueza de detalhes como aconteceu o suposto estupro que foi o estopim da história. Segundo ela após ter sofrido esse estupro em janeiro, ela relatou o fato a seu namorado Givaldo que revoltado com a situação propôs mandar matar Neto, sob a alegação de que não era coisa pra homem aguentar o que estava acontecendo. Partindo desse principio Givaldo teria voltado a Tucumã cidade onde residia e conseguido informações sobre Antônio Juquira a pessoa contratada para executar o crime, o valor combinado foi 15 mil reais que foram pagos antes mesmo da execução do serviço.

Na fala da promotora ela enfatizou que os réus apesar de justificarem os motivos pelos quais executaram Neto, nenhuma das penas que os réus irão pegar será pena de morte, pena a qual Neto foi condenado por Eliane e Givaldo. Disse também a cerca do tempo em que se passou enquanto o crime era arquitetado, mostrando que houve tempo de se arrepender.

Falou também do fato da ré ser uma pessoa esclarecida. Dizer que foi a delegacia, mas não foi atendida foi questionada pela promotora, dizendo ainda que a ré poderia ter procurado o MP, mas não o fez. Em relação ao tempo que viveu nessa situação de agressões, a promotora disse que não justifica ela ter se submetido ao que ela relata por tanto tempo, uma vez que ela não dependia de Neto financeiramente.

Segundo relatou a representante do Ministério Publico três versões já foram apresentadas pelos réus, a primeira dada na delegacia dava conta de que o crime havia sido encomendado por que Neto havia ameaçado os réus. Em audiência com Juiz a justificativa foi que ao estarem saindo da cidade Neto havia apontado a arma para Givaldo e Juquira que revidaram com 4 tiros, e a terceira contada hoje, que o fato se deu por causa do suposto estupro dia 16 de Janeiro

Dr. Arnaldo, Dr. Cleuber e Dr. Wanderley advogados de defesa
Porem com um trio de advogados selecionados entre os melhores criminalistas da região que foi contratado pela ré Eliane a fim de fazer sua defesa, advogados experientes de Marabá, Dr. Wanderley e Dr. Arnaldo júnior juntamente com Dr. Cleuber Mendes de Canaã, fizeram a defesa da ré baseada em direito de se defender. Sem acometer em momento algum a legitima defesa.

Vídeos de reportagens do fantástico e da TV bandeirantes foram exibidos no plenário que mostraram a fragilidade da lei Maria da Penha, e também da aplicação das leis no país, casos como de vitimas que foram assassinadas com mandados de segurança expedidos por Juízes no bolso. Mostraram também os índices dos crimes contra a mulher que são cometidos no Brasil e usaram o próprio caso de Maria da Penha que lutou 19 anos para a condenação do marido que a deixou paraplégica e que hoje encontra-se em liberdade.
Os advogados de defesa também tentaram sensibilizar o júri relembrando os depoimentos das testemunhas tanto de defesa quanto de acusação que falaram sobre o comportamento de Neto para com Eliane.

Neste momento os jurados estão na sala secreta votando pela condenação ou absolvição dos réus, qualquer momento sai o resultado.




2 comentários:

  1. Advogados além de lindos muito eficientes, colocaram a promotora no bolso, adorei o julgamento, a justiça foi feita!!!

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    1. CONCORDO EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU. A VÍTIMA ERA UM PSICOPATA, O QUE ELA FAZIA COM A PROFESSORA ELIANE NÃO TINHA JUSTIFICATIVA, TER ESTUPRADO E INTRODUZIDO O CANO DO REVOLVER EM SUA VAGINA FOI O CÚMULO DA VIOLÊNCIA, ELE FOI TARDE!!!!

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