Procurado pelo blog o jovem corajoso e visionário Ailson da
White (PSC) não hesitou em falar abertamente dos motivos que o levaram a votar
no projeto de lei 060/2013 que institui o código tributário do município e dá
outras providencias.
“Não só votei como pedi aos colegas que votassem. O projeto
de lei 060/2013 é um projeto que consolidou a legislação tributaria do
município, que estava em vários textos, a assessoria jurídica do executivo
simplificou, colocou em uma única lei toda matéria referente aos tributos, e
foi depois de destrinchar todo o projeto junto a minha assessoria que decidi
colocar em pauta, se alguns colegas afirmaram que não leram e votaram no
projeto mesmo assim, acredito que seja mérito meu, pela confiança que eles têm
na minha pessoa e por conhecerem bem o meu caráter, nunca houve na historia de
Canaã uma Câmara tão livre de escândalos como essa”. Tenho feito tudo na forma
da lei, e prova disso será minha prestação de conta". Esclareceu ele.
Blog: Por que você colocou em pauta esse projeto
antes mesmo dele ser discutido pelas comissões da Câmara?
Ailson da White: Cada comissão da Câmara tem o seu relator, que é competente para
manifestar nos projetos de lei, portanto os projetos de lei 060/2013 e 053/2013
que trata do código tributário e da planta genérica do município foram
devidamente instruídos com os pareceres dos seus respectivos relatores. Vale
dizer também que a base de calculo do IPTU não vinha sendo atualizada desde
2006, e quanto ao aumento de 40% utilizado para correção do m², foi apurado com
base na média dos índices de inflação adotados pelo governo federal ao longo
dos últimos seis anos.
Foi por entender que esse projeto visa beneficiar a
população Canaense mais pobre e elucidar os terrenos vazios de Canaã, evitando
dessa forma a proliferação de lixos e pragas urbanas. O imposto foi dividido em
setores, de maneira que quem mora em bairros como o Paraíso das águas e Portal
do Sol, por exemplo, terão uma alíquota menor, e a maior alíquota será cobrada
dos terrenos vazios. Imagine se o IPTU
fosse cobrado baseado nos preços praticado no mercado, talvez fosse impagável. E
por que não dizer na especulação imobiliária que dificulta que o trabalhador
compre um terreno, uma vez que é sabido que a esmagadora maioria dos terrenos
disponibilizados a venda pelas imobiliárias são vendidos para investidores que
não tem intenção em construir, visam apenas à valorização fundiária, o que faz
de Canaã um município grande e quase que inabitável. São aproximadamente 30 mil
lotes vazios, e quase 20 mil casas, e a expectativa é que esse numero
ultrapasse 50 mil lotes vazios num futuro bem próximo. Acredito seriamente que
quando estes investidores sentirem no bolso o valor desse imposto a nossa
realidade muda, e aquele trabalhador que luta por moradia, enfim terá vez em
Canaã.
Blog: De que maneira
você acha que um aumento no IPTU vai ajudar a população carente?
Ailson da White:
Bem, na verdade o aumento não foi exorbitante, se fosse nós nem teríamos
votado, e como já foi dito toda a alíquota que será cobrada para as residências
levará em consideração alguns requisitos, como, em bairros mais humildes será
considerado os serviços públicos oferecidos naquele bairro, coleta de lixo,
saneamento básico, posto de saúde, escola, entre outros. Bairros que não dispõe
desses serviços pagarão menos. E esse dinheiro com certeza voltará ao povo
através desses serviços que relatei.
Blog: O vereador Walter Diniz pediu ao prefeito
que isentasse os munícipes do imposto cobrado até agora, uma vez que não tinha
alíquota, o que tornou o IPTU pago em Canaã desde 2006 em cobrança indevida,
você comunga com a ideia do colega?
Ailson da White:
confesso que achei bastante louvável a iniciativa do colega Walter Diniz ao
pedir não só a isenção da divida, mas também uma reparação aos munícipes, mas
não posso afirmar que a cobrança foi indevida, pois pelo que eu sei o código
tributário do município era de 1998, conforme lei 032/98. Porém em 2011 através
da lei n.º 261/2011 houve a isenção dos contribuintes alcançando os últimos
cinco anos.
Blog: Resuma seu primeiro ano de mandato como
vereador e presidente da Câmara?
Ailson da White:
gostaria de ter feito mais, mas como iniciante na carreira politica, admito que
imaginei que fosse mais fácil legislar, mas garanto não só aos meus eleitores,
mas como para toda a população, que tenho fiscalizado o dinheiro público e
honrado cada voto que obtive, sei que tenho surpreendido os meus opositores por
que estou fazendo uma gestão com transparência, não há escândalos nessa casa de
leis, não há sequer comentários toscos a respeito de mensalão ou coisa assim.
Projetos que favorecem a população têm sido apresentados frequentemente e
aprovado por todos, para se ter uma ideia foram mais de 60 projetos
encaminhados pelo executivo aprovados pela Câmara, a população terá resultado
disso em 2014. Por indicação minha uma escola está sendo erguida e uma creche
será construída ainda esse ano no Bairro Novo Brasil. Terminei meu primeiro ano
com sensação de dever cumprido, me orgulho de encerrar minha prestação de
contas devolvendo dinheiro aos cofres públicos, e sei que muito mais posso
fazer e não hesitarei em realizar todos os meus planos em beneficio de Canaã, se
o governo Você fazendo parte não der certo, que fique claro que a culpa não é
da Câmara, e me coloco a disposição da imprensa para esclarecer todo e qualquer
mal entendido que por ventura venha ocorrer durante o meu mandato. Encerrou.
Durante a entrevista exclusiva Ailson apresentou cópias de
contratos que justificam algumas das licitações realizadas em 2013, como por
exemplo, a dos combustíveis, o presidente mostrou cópias de contratos dos
carros locados pela câmara para cada um dos 11 vereadores, para atender a
demanda de cada um juntamente com seus assessores, e segundo ele, baseado nisso
foi feito.
Esse blog vem a publico parabenizar o vereador por nos ter
recebido, já que na prefeitura municipal estamos tentando uma exclusiva para
falar dos assuntos denunciados aqui, desde o começo de Dezembro de 2013, sem
sucesso. Ao mesmo tempo em que ressalta que não temos interesse em fazer
oposição a nenhum governo, nossa intenção é exercer o papel de imprensa
mostrando os dois lados da moeda. Se fizer a gente divulga por entender que é
utilidade publica e a população tem o direito de ficar informada do que
acontece, porem se não fizer, cobramos e mostramos também pelo mesmo
entendimento.